O grande parque de diversões!
- Nathália G.Escudeiro
- 30 de abr. de 2018
- 3 min de leitura
É sabido que existem alimentos que não devem ser ofertados para os bebês, certo? Mas, e aí? Como que faz isso, gente, com tanta coisa a disposição da criança e tanta gente falando e criticando?
A intenção dessa matéria não é listar o que pode ou não oferecer para crianças de até 2 anos, mas sim para conscientizar e esclarecer que é extremamente necessário que os pais restrinjam sim, o acesso a alguns alimentos e que isso não é, e não deve ser entendido como algo absurdo. Vou comparar a introdução alimentar a uma ida ao parque de diversões! Doideira, né? Vocês vão perceber que não é... rs

Quando você leve seu filho(a) pequeno no parque de diversões, vão existir brinquedos que ele não poderá ir, certo? Ou falta altura, ou você acha perigoso demais, inseguro, enfim... Por mais que ele esperneie, peça, chore, se jogue no chão, não vai ter jeito. Não pode, não pode. É questão de segurança, risco de acidente. Então, o que você faz? Vai, conversa, explica e... mostra os brinquedos que ele pode ir! Dá as opções, tenta distraí-lo encantando-o com aquilo que ele pode participar! Não é? Pois bem...
Imagine que a introdução alimentar seja um grande parque de diversões (e é!), e transfira toda essa situação trocando os brinquedos, por alimentos. Existem alimentos que os bebês não ‘’devem’’ comer até 2 anos, assim como existem brinquedos que eles não podem ir no parque. E daí, papais, o raciocínio para lidar com a situação é quase igual. Você deve dizer que não, que ela AINDA não pode comer, só quando crescer mais um pouquinho, e aí vem a parte de encantar a criança com aquilo que ela pode comer, igualzinha a história do parque. É preciso explicar de forma adequada para a idade porque não pode, e fazer com que ela se interesse por aquilo que ela pode!
Eu disse quase igual, porque diferente do parque de diversões onde os pais não tem como colocar o filho(a) em algum brinquedo impróprio para a idade, na alimentação existem pais que optam por oferecer, porque não conseguem entender o quão danoso pode ser a oferta daquele alimento. Tirando as alergias alimentares, a maioria dos prejuízos à saúde da criança só serão observados a longo prazo, e isso dificulta o entendimento sobre a questão.

Estabeleça as opções alimentares pro seu filho(a), crie situações que estimule e encante a criança por aquilo que ela pode ter acesso, e explique de maneira adequada e direta o porquê as outras não podem. Pois, não adianta falar para um bebê de 1 ano: ‘’não pode filho, porque não é saudável.’’, ele não tem noção disso ainda. E outra coisa muito importante, não é para negativar o alimento que está fora das opções, por exemplo: ‘’Esse dá dor de barriga’’, ‘’Isso engorda’’, ‘’Não pode, porque você vai ficar dodói’’. Estas afirmações não são psicologicamente adequadas, pois a criança tem que ter boa relação com qualquer alimento. Lembre-se, foque em encantá-los com aquilo que eles PODEM, e não dê audiência para os que estão fora das opções.
Não é assim lá no parque? Você não vai falar: ‘’Se você for lá, pode morrer’’, ‘’você vai passar mal’’, ‘’você vai cair lá de cima’’, simplesmente você tenta focar a atenção dele naqueles que ele pode ir.
Acredito que existem 2 itens chave disso tudo:
1- Estabelecer as opções e assim permitir a liberdade de escolha.
2- Encantar a criança com o que ele pode comer. IMPORTANTE: não é para distrair a criança com desenhos e eletrônicos, é para o ALIMENTO ser o foco de encantamento. E aí, papais, é imaginação pura!
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